CARLOS HONÓRIO DE FIGUEIREDO
Grão-Mestre: 1861-1863
Advogado, escritor e diplomata brasileiro. Nasceu na cidade em Sacramento, Recife, PE em 1823. Filho do Brigadeiro Joaquim Bernardo de Figueiredo e D. Isabel Joaquina de Souza. Bacharel em Direito pela Academia de Olinda em 1843. Na vida pública assumiu diversos cargos publico na corte do Brasil. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em que desempenhava, em 1876, a função de Secretário. Eleito para esta função na Sessão da Assembleia Geral dos Sócios em 21 de dezembro de 1859, enquanto seu sogro, na mesma sessão, era nomeado Presidente daquela Instituição. Gozou de diversos títulos de nobreza e reconhecimento, tais como: Cavaleiro da Ordem Romana de São João de Jerusalém; Cavaleiro da Ordem Militar de Malta; Cavaleiro da Ordem de Pio IX; Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial (Brasileira); Fidalgo Cavaleiro da Casa Real Portuguesa; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Nova Viçosa de Portugal; Comendador da Ordem da Legião de Honra da França; Cavaleiro-Comendador da Ordem de São Gregório Magno de Roma. Escreveu diversas artigos, dentre elas: Fundação do Bispado do Rio de Janeiro, publicado no vol. XIX, pág. 579, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; Memória sobra a fundação das Faculdade de Direito no Brasil, publicado no vol. XXII, pág. 507, do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro, dentre outras. Contraiu primeiras núpcias com D. Emília Dulce Moncorvo de Figueiredo e com ela teve os seguintes filhos: Emília Dulce Moncorvo de Figueiredo; Dr. Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo. Viúvo, contraiu segundas núpcias em 02 de fevereiro de 1856, no Rio de Janeiro, com D. Marido de Maria Cândida de Araújo Viana(filha do Marques de Sapucaí), tendo com ela os seguintes filhos: Teresa Cristina Araújo Vianna e Figueiredo; Cândido José de Araújo Vianna e Figueiredo; Joaquim Bernardo de Araújo Vianna e Figueiredo. Faleceu Rio de Janeiro, RJ, em 27 de junho de 1881, com 57 anos, por lesão no coração, sendo sepultado no Cemitério do Caju. Foi Grão-Mestre do Grande Oriente Brasileiro no período de 1861-1863, em substituição ao Visconde do Uruguai. Como grão-mestrado do Grande Oriente do Passeio o levou a ruina e ao fracasso, sendo obrigado a interromper seus trabalhos (1864-1867). Após o Grande oriente do Passeio cessar temporariamente suas atividades se filiou no Grande oriente do Lavradio. Em 1867, ao lado de Saldanha Marinho, colaborou com a cisão do GOB e a fundação do Grande Oriente dos Beneditinos.
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