MANUEL ALVES BRANCO
Grão Mestre do Grande Oriente Brasileiro: 1846-1854
Visconde de Caravelas, advogado, economista, escritor, jornalista, maçom progressista de visão nacionalista e incentivador da industrialização do país. Nasceu em Maragogipe, em 7 de junho de 1797. Membro da Ordem de Cristo e da Rosa. Filho do negociante João Alves Branco e de D. Anna Joaquina Silvestre Branco. Logrou-se em direito pela Universidade de Coimbra (1822), onde também estudou matemática e ciências naturais, voltou à Bahia como juiz e em seguida foi transferido para o Rio de Janeiro. Representante de seu estado na assembleia geral, foi contador-geral do Tesouro (1830-1833) e nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros (1835). Eleito senador pela Bahia (1837) chegou a acumular ao mesmo tempo as pastas do Império e da Fazenda (1937-1839). Na vida publica foi deputado geral, ministro da Justiça, ministro da Fazenda, senador e primeiro Presidente do Conselho de Ministros (Primeiro-Ministro) do Império do Brasil, de 20 de maio de 1847 à 8 de março de 1848. Sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.; Membro do conselho de sua majestade o Imperador. Como escritor deixou várias obras tais como: A fala do trono de 185; Discurso, sermão ou oração, 1850; A Liberdade Poemas ;A primavera Poemas; A proclamação da constituição portuguesa em 24 de agosto de 1820; Coleção de poesias minhas, escritas em 1827;Discurso pronunciado na Câmara dos Deputados na sessão de 18 de maio de 1832; Discurso, sermão ou oração. 1832; Florilégio da poesia brasileira, 1850; Memória sobre o Rio da Prata; Parnaso brasileiro,1843. Elaborou o Código de Processo Criminal, aprovado em 29 de novembro de 1832. Foi condecorado com o oficialato da Ordem do Cruzeiro. Foi Grão Mestre do Grande Oriente Brasileiro em 1846. Faleceu na cidade de Niterói em 13 de julho de 1855.
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